Sonar, No 019 – Sequenciando com instrumentos virtuais (1)

Piano virtual do Sonar

Este post é válido para o Sonar X2 ao Platinum. Para sequenciar com instrumentos virtuais o melhor caminho é, primeiramente, criar um projeto padrão que contenha todos os synths disponíveis. Desta forma torna-se desnecessário inserir synths em cada novo projeto. Além disso, esta estratégia disponibiliza centenas de sons que podem ser escolhidos e acessados rapidamente.

Há alguns anos atrás esta idéia seria inviável pois os computadores não conseguiam rodar muitos synths e, principalmente, samplers ao mesmo tempo. Atualmente, qualquer Pentium com 8GB de memória executa esta tarefa sem problemas.  

Os instrumentos virtuais do Sonar X2 ao Platinum

O Sonar disponibiliza vários instrumentos virtuais após sua instalação completa (Full). Já analisei diversos synths nos Artigos aqui do site. Outros serão detalhados brevemente. Os instrumentos virtuais disponíveis são:

TTS-1
True Pianos
Pentagon I
Session Drummer
Cakewalk Sound Center
SI-Bass Guitar
SI-Drum Kit
SI-Electric Piano
SI-String Section
Dimension Pro
Drop Zone
Rapture
SFZ
Z3TA
PSYN II

Diante de tantas opções o usuário pode se sentir meio perdido. Contudo, se você adotar algumas estratégias em prol da organização da sua coleção de instrumentos, o trabalho diário será mais simples e prazeroso.

Imagine que você vive na década de 1980. Seu estúdio tem vários teclados físicos conectados ao mixer. Cada teclado lhe fornece centenas de sons diferentes para suas produções. Para não perder tempo, você entra no estúdio, liga todos os teclados e começa a experimentar os sons de um e de outro teclado até encontrar o mais indicado para iniciar uma nova gravação. Com a prática, você passa a não precisar catar sonoridades e patches.

Após um bom tempo trabalhando com seu equipamento, você já sabe em qual instrumento reside o melhor som de órgão, de synth polifônico “pesado”, de cordas, de piano tipo Fender, etc. Mas, mesmo dominando seu arsenal, você não quer ficar repetindo sonoridades. Uma música na qual você utilizaria um piano convencional pode ficar melhor se você misturar dois ou três sons de pianos de diferentes categorias… Esta é a idéia: testar, combinar, evitar o convencional. E, para ter mobilidade e agilidade nas escolhas é necessário ter o máximo de instrumentos disponíveis em um único ambiente. No seu estúdio fictício, os instrumentos ocupam uma sala inteira.

Voltando à atualidade, esta parafernália encontra-se disponível em um único componente: o HD do computador. Logo, para que você tenha o máximo de sons disponíveis para sequenciar ou gravar a qualquer momento, crie um arquivo padrão contendo os principais synths e samplers virtuais do Sonar, como é detalhado no próximo Artigo (número 20).

Boas gravações e sequenciamentos.

Luciano Alves é pianista, tecladista, compositor e autor do livro “Fazendo Música no Computador”. Fundou, em 2003, a escola de música e tecnologia CTMLA – Centro de Tecnologia Musical Luciano Alves (www.ctmla.com.br) que dispõe de seis salas de aula e um estúdio.

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